Que estão nas pistas.
Lamento os aproveitadores da situação para se promover.
Deveriam, dali, se remover.
Lamento os corruptos,
Que, da nação, se acham os salvadores únicos.
Lamento os meios de comunicação,
Que, em vez de informar, trazem desinformação.
Lamento os que já julgaram e condenaram sem um justo julgamento,
Que deveria deixar a justiça trabalhar, sem tomar partido ou veneno.
Lamento os que ainda estão dentro da caverna,
Presos ao show da vida, acomodados na sua eterna interna.
Lamento os sem conhecimento.
Mesmo assim preferem suas cabeças de vento.
Lamento os que não conhecem a história
E pensam que, o que sabem, o senso comum, pode trazer a glória.
Lamento os sem reflexão crítica,
Que, na verdade, são, nas suas mentes, uns sem ação.
Lamento o seio da família em que há discussões sem fundamentos
E influenciam os demais sem consentimentos.
Lamentos as rodas de colegas, vizinhos e amigos,
São conversas amadoras e sem lógica, entre desunidos.
Lamento os que não querem de política falar,
Sem saber que, esta é uma posição política, aceitam tudo por calar.
O pior lamento é saber
Que são as mesmas pessoas todos os acima lamentados.
E eu como não sou apenas de lamentar,
Sou contra estes lamentados,
Pois faço parte desta guerra
Entre os lamentados e não lamentados.
Para irem às suas casas, às bibliotecas, a voltarem às instituições de educação
Convido todos os lamentados.
Depois prometo que convidarei todos a irem às ruas reivindicarem direitos e deveres,
Pois já não serão lamentados.
Isto se ainda for necessário,
Seus lamentados.
Seu Eder
(Obs.: Poesia foi elaborada em Fortaleza, no dia 17/3/2016, mas ainda é atual, pois o judiciário deu mais passo equivocado, no dia 24/1/2018, ao agir politicamente, condenando, sem provas, o ex-presidente Lula. A mídia cega, divulgando que a justiça se fez. E muitos estão cegos sem reflexão crítica.)
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